Pensamos tantos nos erros, vivenciando-os como se dissemos a nós mesmos:
vivo o que não quero viver, sofro o que não quero sofrer porque eu sei o que é o sofrimento, e só sabe se vivenciar.
Isso se dá porque não sabemos como escapar das contradições enraizadas de nosso próprio coração, porque isso é uma grande contradição.
Medo... puro e simplesmente medo de sermos o que gostaríamos de ser, porque para tanto, é necessário matar o que já existe internamente e se desligar dos julgamentos externos do que vem a ser fraco.
O fracasso nos mostra que é necessário a reorganização do pensamento, este que nos encoraja a reconhecermos os erros como amigo de nossa própria construção e não como nosso maior vilão.
Meu mundo cai no instante em que acordo para ele. Nesse despertar percebemos que a nossa maior dificuldade é o perdão.
Perdão primeiramente de si mesmo. E é neste momento em que a contradição novamente nos sorri.
Porque para perdoar e si mesmo é admitir o erro, sua extensão e consequência... é colocar-se como responsável de seus atos sem que com isso tenha algo que justifique a não ser você mesmo e sua fragilidade como ser humano. Sem estender a culpa subjetiva a alguém ou a uma situação.
Perdoar não é voltar atrás, mais seguir a adiante e fazer tudo novo, criando novas perspectivas. Tentativas de superar velhas contradições.
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