Se a vida da voltas eu não sei. Mais parece dançar. Ritmos diferentes, músicas diferentes que transparecem nosso interior quando conseguimos observar de fora a dança momentânia. Mas como se faz isso? Estamos sempre envolvidos na dança.
É como se observassemos nosso parceiro ou o cara do lado. Como ele dança? Será que eu sei também? Posso fazer melhor? Posso inovar? E se eu tropeçar? E se eu cair? _ giros longos, rápidos, saltos altos, voltas rasteiras...a dança segue.
Não existe pessoas em volta do salão, porque a música não para e você não pode se cansar. No mínimo pode dançar uma valsa, uma música mais lenta. Mas parar... somente sob a marcha fúnebre daquele que saiu do salão. Mesmo assim confesso que não sei dançar muitos ritmos, mas estou aprendendo.
Um comentário:
"Quando eu não puder pisar mais na avenida,
quando as minhas pernas não puderem aguentar.
Deixar meu corpo, junto com o meu samba, e meu anel de bamba, entrego a quem mereça usar.
Não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar. O morro foi feito de samba. De samba pra gente sambar."
Postar um comentário