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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A razão...

  A razão é algo que nos retoma tempo, e reflexão. A razão de ser, a razão de pensar, a razão de agir...razão. Mas eu pergunto; o que permite a distinção entre o que é real e o que imaginamos? Quando somos crianças, pensamos como crianças. E quando nos tornamos adultos guardamos recordações da fase infantil. Mas nossa mente muitas vezes nos trai. As vezes recordamos um sonho, achando que era verdade porque havia sido tão real, que em nossa mente imatura ficou registrado como fato. É um sistema de racinalização negativa porque se nutre de bases falsas. Não que isso aconteça sempre, mas de fato acontece. Mas a racionalidade abre portas!!! Se reflete, se negocia com a irracionalidade e com o erro. Reconhece-se a verdadeira razão pela capacidade de identificar suas falhas ou insuficiência.
  A razão é algo que transforma um ser. Depende de diversos fatores inclusive emocionais. Tolo aquele que pensa que a razão é separada da emoção, quando um ser completo é nutrido de pura emoção e capacidade de raciocínio crítico e autocrítico. É bem verdade que a afetividade muitas vezes trai nossa racionalidade. Ela pode nos asfixiar ou fortalecer-nos. Ela pode nos destruir ou enaltecer-nos. Mas o fato é que homem não é só razão ou só emoção, mas um ser em desenvolvimento constante, complexo, por isso é ao mesmo tempo unidade e multiplicidade.
E somente tem razão quando aceita que toda razão e verdade, é passiva de erro. Porque para tudo existe uma razão_ questionável_ e para toda razão existem no mínimo duas faces que merecem reflexão.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A loucura em si

O que é a loucura? Ser louco está muito mais além de ser pura e meramente um título, uma definição, um adjetivo, um rótulo.
A loucura depende dos atos (expressão dos pensamentos). O pensamento depende da criticidade em si e dos outros. A observação do comum, a comparação do novo.
Ser louco faz parte da essência humana. "Homo Demens" que está inserido no que chamamos de "homo sapiens". A loucura faz parte de mim... e todos! Então me denomino como espécie ser uma "homo sapiens demens". E não me importo o que digam os contrários porque a loucura de cada um depende da sua evolução ao pensamento humano. Depende mesmo sobre a compreensão do ser, e aceitar a condição humana como de fato ela é. As incertezas do conhecimento é a incompreensão das condições que nos regem como seres Bioantropológicos que somos e nossas influências sócioculturais que são entranhadas em nós como parte da essência.
A humanidade precisa reconhecer o pricípio das incertezas racionais, pois a verdadeira racionalidade não se resume a teoria, ou apenas crítica, mas também autocrítica. Somos um paradigma ambulante, lidos, amados, odiados, criticados...um paradigma que cega, elucida, esconde, revela, comanda opniões.
Então não importa definir loucura em si, porque seria uma loucura de verdade. Me importa apenas que você entenda que ser louco não é defeito quando se usa a loucura para construir, transformar, simbolizar. A loucura está na essência do ser humano.